Escrever para criticar destrutivamente o Algarve já é cliché.
Contrariamente, reescrevi as críticas ao meu Algarve com um extremo orgulho algarvio.
Apresentarei um Algarve desconhecido aos "bimbos" que nos vistam no interminável mês de Agosto.
A cidade onde nasci - Olhão - conta a história de gente do campo e do mar unida para expulsar as tropas de Napoleão, protegendo o país e a identidade algarvia.
Após esta expulsão corajosa, esta gente atravessou o Atlântico no humilde caíque Bom Sucesso, levando a boa nova ao Rei D. João VI, exilado no Brasil.
Aquém das praias, injustamente apelidadas de sujas e com um mar de cartão, existe um barrocal desconhecido: a verde, limpa e autêntica Serra de Monchique; as pitorescas aldeias de Querença, Alte e Salir "plantadas" neste Sul emoldurado de cal.
Neste barrocal, ao invés da rechinante sardinha, podemos degustar o chouriço caseiro acompanhado do copito de medronho.
Contrastando a impessoalidade uniforme da hotelaria apresento-vos a indústria que não influencia as estatísticas do emprego sazonal: a conserveira - economia desconhecida pelos veraneantes.
O apanágio de viver na "cauda" da Europa permite-nos desfrutar das praias no Inverno e usufruir de uma liberdade invernosa; tipicamente algarvia.
Também me alegra imenso o emergir da cultura de Inverno:teatro, revista e noites de Ópera.
No contexto cultural, aplaudo e louvo igualmente os algarvios famosos: a escritora Lídia Jorge, o prosador Manuel Teixeira Gomes e o poeta António Aleixo que escreveram, e escrevem, puro português; sem estrangeirismos.
Porém, a nossa qualidade de vida é "abalroada" no Verão quando nacionais e estrangeiros invadem esta região e plastificam-na. Nesse período, se possível migraríamos para o Norte do país.
Se passar férias no Algarve não vos deleita porquê continuar o massacre?
Ó Algarve ladrilhado de bonitos adjectivos, não és, nem nunca serás de plástico ou de cartão.
Nota: Se ao ler este texto continua a criticar o Algarve, aconselho o desembarque na Cuba de Fidel.
Contrariamente, reescrevi as críticas ao meu Algarve com um extremo orgulho algarvio.
Apresentarei um Algarve desconhecido aos "bimbos" que nos vistam no interminável mês de Agosto.
A cidade onde nasci - Olhão - conta a história de gente do campo e do mar unida para expulsar as tropas de Napoleão, protegendo o país e a identidade algarvia.
Após esta expulsão corajosa, esta gente atravessou o Atlântico no humilde caíque Bom Sucesso, levando a boa nova ao Rei D. João VI, exilado no Brasil.
Aquém das praias, injustamente apelidadas de sujas e com um mar de cartão, existe um barrocal desconhecido: a verde, limpa e autêntica Serra de Monchique; as pitorescas aldeias de Querença, Alte e Salir "plantadas" neste Sul emoldurado de cal.
Neste barrocal, ao invés da rechinante sardinha, podemos degustar o chouriço caseiro acompanhado do copito de medronho.
Contrastando a impessoalidade uniforme da hotelaria apresento-vos a indústria que não influencia as estatísticas do emprego sazonal: a conserveira - economia desconhecida pelos veraneantes.
O apanágio de viver na "cauda" da Europa permite-nos desfrutar das praias no Inverno e usufruir de uma liberdade invernosa; tipicamente algarvia.
Também me alegra imenso o emergir da cultura de Inverno:teatro, revista e noites de Ópera.
No contexto cultural, aplaudo e louvo igualmente os algarvios famosos: a escritora Lídia Jorge, o prosador Manuel Teixeira Gomes e o poeta António Aleixo que escreveram, e escrevem, puro português; sem estrangeirismos.
Porém, a nossa qualidade de vida é "abalroada" no Verão quando nacionais e estrangeiros invadem esta região e plastificam-na. Nesse período, se possível migraríamos para o Norte do país.
Se passar férias no Algarve não vos deleita porquê continuar o massacre?
Ó Algarve ladrilhado de bonitos adjectivos, não és, nem nunca serás de plástico ou de cartão.
Nota: Se ao ler este texto continua a criticar o Algarve, aconselho o desembarque na Cuba de Fidel.
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